Os Esteiros do Rio Tejo: Tradição e História Nas Águas do Montijo

O Rio Tejo sempre foi muito mais do que um simples curso de água para as gentes do Montijo. Esteiros, recantos e enseadas formam a geografia escondida, mas profundamente significativa, que, ao longo dos séculos, moldou o quotidiano dos pescadores e das suas tradições. Nomes como Cala Lançada, Espanhol, Lobo Mê, Ponta da Morraça e muitos outros fazem parte da memória coletiva do património náutico e piscatório da região.

Estes locais, de águas tranquilas ou mais desafiantes, são verdadeiros marcos que guardam histórias de pesca, navegação e vivências diárias daqueles que faziam do Tejo o seu sustento. Não se trata apenas de pontos geográficos, mas de lugares impregnados de significados, onde cada nome carrega consigo uma narrativa particular, transmitida de geração em geração.

No livro “Património Náutico-Piscatório Montijense”, Alexandre Couves, em entrevista, retrata com paixão e detalhe a importância destes locais para a cultura e identidade da nossa região. Locais como Cagalhão de Cima, Arranha Pés, Lance das Bóias, Telhador, e tantos outros, formam uma lista extensa que reflete o carinho e a familiaridade dos pescadores com o Tejo e os seus esteiros.

Para quem deseja conhecer mais profundamente a relação entre o Montijo e o seu rio, compreender os nomes e as histórias por trás destes esteiros é essencial. Aqui partilhamos a lista completa: